Prince of percia
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O retorno triunfal do Príncipe Prós
Prince of Persia reinventadoGráficos e efeitos de luz de cair o queixoAs acrobacias inteligentes do príncipeContras
O exagerado sotaque inglês
A ação pode se tornar repetitiva para
os não acostumados
Pouca variação de inimigos
Mais de 10 anos após a primeira aparição do Príncipe sem nome no mundo dos jogos, a francesa Ubisoft resolveu colocá-lo de volta no mapa e mostrar que novas franquias podem ser criadas a partir de velhos nomes. O resultado: The Sands of Time.
O novo capítulo da série conta a história do heróico Príncipe que acima de tudo, desejava provar seu valor, ambição esta que o fez por as mãos em um estimado artefato, uma adaga que tinha o controle sobre o tempo - logo a adaga do tempo.
Mas nem tudo é felicidade e, ao voltar de sua campanha vitoriosa, o Príncipe junto a seu pai, o Sultão, contempla outro artefato adquirido na guerra, a ampulheta do tempo que segundo dizia a lenda, traria poderes incríveis para aqueles que a controlasse. A única chave para esse poder era a Adaga.
Ingênuo e impulsivo, o príncipe é facilmente manipulado pelo maléfico Gran Vizir e acaba usando a adaga, abrindo as portas para um terror tão antigo quanto o mundo - as areias do tempo (The Sands of Time).
Agora sozinho, o príncipe deve enfrentar seus medos, achar o Gran Vizir e quem sabe concertar todo o mal que as areias causaram.
Esqueça tudo que você pensa que sabe sobre Prince of Persia, nada de pulos lentos nem combates maçantes com espadas, os estúdios da Ubisoft pegaram todos os pontos fortes que fizeram o jogo famoso no passado e adicionaram mais, muito mais, tudo isso em um mundo totalmente 3D de masmorras e prisões, onde o menor dos erros, pode resultar em uma longa queda seguida de morte.
Os cenários são imensos e requerem uma grande dose de técnica, o que não falta ao nosso Príncipe. No controle dele você pode saltar de muro em muro, rodopiar, girar em mastros, andar pelas paredes, escalar e muito mais. Os puzzles do jogo são variados, e envolvem desde simplesmente achar a saída da sala onde você está preso, até o complexo uso de espelhos para reflexão de luz ou colocar em ordem vários tipos de salas para que se possa avançar no jogo.
As batalhas também deram um salto imenso em relação ao seu antecessor e dentre as características apresentadas pelo jogo antigo, ela foi a que mais mudou. Agora o Príncipe é um rapaz muito bem treinado nas artes da guerra, especialista em movimentos que até Deus duvida. Para se ter uma idéia, ele agora enfrenta mais de oito inimigos sozinho e ainda leva a melhor facilmente.
Para isso ele conta com uma infinidade de combos e técnicas, podendo desferir sua seqüência básica de espadadas, saltar por cima de seus inimigos usando eles próprios de apoio e em seguida cortá-los, ou acertá-los com chutes rápidos ao se afastar deles com uma seqüência de piruetas.
Os inimigos de Sands of Time não são dos mais variados, geralmente se tratam de soldados (iguais) de pequeno ou grande porte controlados pelas maléficas areias. Eles chegam até a oferecer algum desafio, mas depois que se decora seus pontos fracos tudo fica mais simples e fácil.
Como se isso não fosse tudo, o Sr. da Persia agora também possui a habilidade de controlar o tempo graças ao poder da adaga, seu novo brinquedo, possibilitando até aquela enganada básica na morte. Quando feito um salto errado, você pode acionar a adaga e voltar no tempo. A câmera do jogo também cumpre sua parte e você pode alternar entre o modo normal e o fixo que dá um toque mais nostálgico ao game.
Os gráficos são outro show a parte, como já citado antes, os cenários são vastos e grandiosos, recheados de detalhes que retratam o fantasioso castelo que centra o reino do poderoso Sultão.Você vai se aventurar por tudo, a sala do trono, o harém, as masmorras, o refeitório dos soldados e eu duvido que encontre algo estranho.
Tudo isso sem jamais cair o frame rate. A Ubisoft conseguiu dar luz a um estilo único de gráfico que ainda que realista, casa com a fantasia apresentada no jogo. Os efeitos de luzes também são soberbos, raios de luz adentram as salas por entre as janela e fendas criando todos os tipos de sombras no chão. Destaque também para os efeitos de partículas do jogo, que se passa em um castelo dominado pelas areias, a neblina criada por elas brilha como se formada por pequenos vaga-lumes.
Os efeitos de roupa, similares aos usados em Splinter Cell, também caem como uma luva para o jogo, juntamente com as cortinas e enfeites do castelo, que reagem à física do mundo a sua volta, aumentando ainda mais o nível de realidade proporcionado.
Para finalizar essa parte, não é nenhuma loucura afirmar que Sands of Time apresenta um dos melhores gráficos do ano.
O ponto mais fraco do jogo fica por conta dos sons, ainda assim, ser a parte mais fraca de Prince of Persia não necessariamente quer dizer algo ruim. As músicas misturam o bom e velho rock com instrumentos árabes e, mesmo eu que eu não gosto tanto dessas misturas, não tenho como afirmar que ficou algo de baixa qualidade, muito pelo contrário.
As vozes do jogo são em sua maioria bem cômicas, só acho que a Ubisoft não deveria ter exagerado tanto no sotaque inglês na dublagem, até entendo que este fora usado para dar a maior impressão de nobreza aos personagens, mas ainda assim, nesse jogo ficou exagerado demais.
Finalizando os comentários - quantas dessas versões reinventadas de jogos não vimos fracassar frente ao mercado de jogos?
Hoje em dia, isso se tornou algo normal, entretanto, Sands of Time surpreende e faz bonito. O charme de um jogo de mais de 15 anos conseguiu ser captado e reestruturado pelos estúdios da Ubisoft.
Fãs dos eternos jogos de plataforma e ação não têm desculpa para não colocarem suas mãos nesse jogo. Porém, aqueles que não se vêem presos a esse estilo de jogo, eventualmente cansarão ao jogar Prince of Persia, devido à repetição constante da formula - batalha, quebra-cabeça.
O retorno triunfal do Príncipe Prós
Prince of Persia reinventadoGráficos e efeitos de luz de cair o queixoAs acrobacias inteligentes do príncipeContras
O exagerado sotaque inglês
A ação pode se tornar repetitiva para
os não acostumados
Pouca variação de inimigos
Mais de 10 anos após a primeira aparição do Príncipe sem nome no mundo dos jogos, a francesa Ubisoft resolveu colocá-lo de volta no mapa e mostrar que novas franquias podem ser criadas a partir de velhos nomes. O resultado: The Sands of Time.
O novo capítulo da série conta a história do heróico Príncipe que acima de tudo, desejava provar seu valor, ambição esta que o fez por as mãos em um estimado artefato, uma adaga que tinha o controle sobre o tempo - logo a adaga do tempo.
Mas nem tudo é felicidade e, ao voltar de sua campanha vitoriosa, o Príncipe junto a seu pai, o Sultão, contempla outro artefato adquirido na guerra, a ampulheta do tempo que segundo dizia a lenda, traria poderes incríveis para aqueles que a controlasse. A única chave para esse poder era a Adaga.
Ingênuo e impulsivo, o príncipe é facilmente manipulado pelo maléfico Gran Vizir e acaba usando a adaga, abrindo as portas para um terror tão antigo quanto o mundo - as areias do tempo (The Sands of Time).
Agora sozinho, o príncipe deve enfrentar seus medos, achar o Gran Vizir e quem sabe concertar todo o mal que as areias causaram.
Esqueça tudo que você pensa que sabe sobre Prince of Persia, nada de pulos lentos nem combates maçantes com espadas, os estúdios da Ubisoft pegaram todos os pontos fortes que fizeram o jogo famoso no passado e adicionaram mais, muito mais, tudo isso em um mundo totalmente 3D de masmorras e prisões, onde o menor dos erros, pode resultar em uma longa queda seguida de morte.
Os cenários são imensos e requerem uma grande dose de técnica, o que não falta ao nosso Príncipe. No controle dele você pode saltar de muro em muro, rodopiar, girar em mastros, andar pelas paredes, escalar e muito mais. Os puzzles do jogo são variados, e envolvem desde simplesmente achar a saída da sala onde você está preso, até o complexo uso de espelhos para reflexão de luz ou colocar em ordem vários tipos de salas para que se possa avançar no jogo.
As batalhas também deram um salto imenso em relação ao seu antecessor e dentre as características apresentadas pelo jogo antigo, ela foi a que mais mudou. Agora o Príncipe é um rapaz muito bem treinado nas artes da guerra, especialista em movimentos que até Deus duvida. Para se ter uma idéia, ele agora enfrenta mais de oito inimigos sozinho e ainda leva a melhor facilmente.
Para isso ele conta com uma infinidade de combos e técnicas, podendo desferir sua seqüência básica de espadadas, saltar por cima de seus inimigos usando eles próprios de apoio e em seguida cortá-los, ou acertá-los com chutes rápidos ao se afastar deles com uma seqüência de piruetas.
Os inimigos de Sands of Time não são dos mais variados, geralmente se tratam de soldados (iguais) de pequeno ou grande porte controlados pelas maléficas areias. Eles chegam até a oferecer algum desafio, mas depois que se decora seus pontos fracos tudo fica mais simples e fácil.
Como se isso não fosse tudo, o Sr. da Persia agora também possui a habilidade de controlar o tempo graças ao poder da adaga, seu novo brinquedo, possibilitando até aquela enganada básica na morte. Quando feito um salto errado, você pode acionar a adaga e voltar no tempo. A câmera do jogo também cumpre sua parte e você pode alternar entre o modo normal e o fixo que dá um toque mais nostálgico ao game.
Os gráficos são outro show a parte, como já citado antes, os cenários são vastos e grandiosos, recheados de detalhes que retratam o fantasioso castelo que centra o reino do poderoso Sultão.Você vai se aventurar por tudo, a sala do trono, o harém, as masmorras, o refeitório dos soldados e eu duvido que encontre algo estranho.
Tudo isso sem jamais cair o frame rate. A Ubisoft conseguiu dar luz a um estilo único de gráfico que ainda que realista, casa com a fantasia apresentada no jogo. Os efeitos de luzes também são soberbos, raios de luz adentram as salas por entre as janela e fendas criando todos os tipos de sombras no chão. Destaque também para os efeitos de partículas do jogo, que se passa em um castelo dominado pelas areias, a neblina criada por elas brilha como se formada por pequenos vaga-lumes.
Os efeitos de roupa, similares aos usados em Splinter Cell, também caem como uma luva para o jogo, juntamente com as cortinas e enfeites do castelo, que reagem à física do mundo a sua volta, aumentando ainda mais o nível de realidade proporcionado.
Para finalizar essa parte, não é nenhuma loucura afirmar que Sands of Time apresenta um dos melhores gráficos do ano.
O ponto mais fraco do jogo fica por conta dos sons, ainda assim, ser a parte mais fraca de Prince of Persia não necessariamente quer dizer algo ruim. As músicas misturam o bom e velho rock com instrumentos árabes e, mesmo eu que eu não gosto tanto dessas misturas, não tenho como afirmar que ficou algo de baixa qualidade, muito pelo contrário.
As vozes do jogo são em sua maioria bem cômicas, só acho que a Ubisoft não deveria ter exagerado tanto no sotaque inglês na dublagem, até entendo que este fora usado para dar a maior impressão de nobreza aos personagens, mas ainda assim, nesse jogo ficou exagerado demais.
Finalizando os comentários - quantas dessas versões reinventadas de jogos não vimos fracassar frente ao mercado de jogos?
Hoje em dia, isso se tornou algo normal, entretanto, Sands of Time surpreende e faz bonito. O charme de um jogo de mais de 15 anos conseguiu ser captado e reestruturado pelos estúdios da Ubisoft.
Fãs dos eternos jogos de plataforma e ação não têm desculpa para não colocarem suas mãos nesse jogo. Porém, aqueles que não se vêem presos a esse estilo de jogo, eventualmente cansarão ao jogar Prince of Persia, devido à repetição constante da formula - batalha, quebra-cabeça.
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